Intercâmbio Escoteiro – Conheça a Experiência de Flávio Salvador que ficou 10 meses na Inglaterra
Flávio Salvador, 24 anos de idade, é membro do Grupo Escoteiro Pedra Branca 23ºSC desde lobinho. Em sua formação escoteira participou de todas às seções e hoje atua como chefe de seção da tropa sênior do GEPEB. Em 2017 ele teve a experiência de morar na Inglaterra, num parque escoteiro mundial, onde trabalhou como staff, contribuindo na aplicação das atividades lá ofertadas.
Confira a entrevista que fizemos a ele e perceba como o fazer parte do movimento escoteiro é pertencer a uma fraternidade mundial, cheia de possibilidades de desenvolvimento que cativa crianças e jovens a construir um mundo melhor.
# GEPEB: Em que ano você participou do “intercâmbio escoteiro”? Quanto tempo ficou? E onde ficou?
Flávio: Participei do Intercâmbio escoteiro em 2017, ficando 10 meses em no sul de Londres no Parque escoteiro Downe.
# GEPEB: Explica para a gente como foi o processo de seleção pelo qual você passou que possibilitou a sua participação nesse programa.
Flávio: Primeiramente eu descobri desse tipo de intercâmbio pois a chefe Ornella e o chefe Fred foram visitar Gilwell park e descobriram que tinha brasileiro trabalhando lá, com isso quando eles voltaram, me avisaram do processo e eu fui atrás, são várias perguntas de atividades que sabes fazer, quais parques queres ficar, e outras para saber porque eles devem te contratar. Feito isso e enviado para lá, eles me enviaram um e-mail querendo marcar uma entrevista por skype, entrevista que eu tive que remarcar porque não percebi que eles estavam no horário de verão e cheguei uma hora mais tarde para a entrevista. Se passar pela entrevista eles começam a enviar as informações necessárias, para a estadia lá e também para fazer o visto de trabalho voluntário.
# GEPEB: Como era sua rotina lá? O que você tinha que fazer? Quais eram as regras do cotidiano?
Flávio: Todos os voluntários tinham dois dias de folga na semana, geralmente seguidos para descansar. Ou seja, trabalhávamos cinco dias seguidos e folgava dois, nos dias trabalhados haviam inúmeras coisas para fazer, se o parque estivesse com atividades agendadas, alguns voluntários iam montar essas atividades e posteriormente ser o instrutor dela no dia. Ao final do dia, desmontamos as mesmas. Em dias sem atividades, ainda tínhamos que cortar grama, aparar cercas vivas, arrumar algumas coisas quebradas no centro, limpar os prédios e banheiros. E as duas regras que eu mais me lembro é que o cliente vem em primeiro lugar, junto com a segurança dele. E que depois das 23horas era silêncio pois por mais que tu não trabalhe amanhã, algum outro vai trabalhar.
# GEPEB: Qual foi seu principal aprendizado e o que você mais gostou dessa experiência?
Flávio: Creio que morar com pessoas de 10 países diferentes por 10 meses foi uma experiência absurda, e tolerância e respeito foram fundamentais, pois são pessoas com diferentes culturas, sempre tendo que trabalhar em equipe para fazer as coisas funcionarem.
# GEPEB: O que você diria a outros jovens para incentivá-los a participar desse tipo de iniciativa e experiência?
Flávio: Primeiramente é uma oportunidade de ir morar em outro país, a chance de trabalhar fazendo escotismo num outro continente, e por último aproveita que vale a pena, tu vai conhecer um monte de pessoas do mundo inteiro que tem ideais semelhantes ao teu.
Flávio, saiba que você é um orgulho para a diretoria e todos os membros do Grupo Escoteiro Pedra Branca! Ficamos muito felizes em perceber num jovem que todo aquele trabalho desenvolvido de Lobinho a Pioneiro contribuí na sua formação! Desejamos prosperidade no movimento e que você continue se desenvolvendo e ajudando a impactar a vida de mais jovens através do escotismo na sociedade! Sempre Alerta!